Eu escrevo para os degenerados
Os alcoolátras e drogados
Sem futuro e abandonados
Triste e solitários
Eu escrevo para os barbados
Feios e enrugados
Caminhando por aí, largados
Loucos e retartados
Os que leem o que escrevo
Correm sério risco de se matar
Portanto cuidado!
Não saia da realidade
Não tente saber demais
Isso pode custar caro
Pode custar sua vida
Você pode pegar uma maldita arma
Colocar na cabeça e atirar
Não escrevo aos bonitos
Aos belos, aos ricos
Que se vendem
E se rendem
Não escrevo aos inteligentes
Que pegam grandes livros pra lerem
E que saem aos domingos
E fazem piqueniques
Não não, eu escrevo pra parte escrota
Pros que desistiram de tentar
Pros que cospem no chão
E andam com garrafas na mão
Zaratustra
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