quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sujeira



Aquele momento curioso em que uma pessoa te destrói e te joga em um buraco, praticamente te enterrando, e você sente que não consegue sair dessa merda... São pessoas talentosas pra isso, como diz essa música do Alice! Boa noite!

Sujeira

Eu nunca tinha sentido tal frustração
Ou falta de autocontrole
Eu quero que você me mate
E me enterre, eu não quero mais viver

Alguém que não se preocupa
é alguém que não devia
Tenho tentado me esconder
do que está errado pra mim

Eu quero provar o gosto sujo, apertando a pistola
Em minha boca, em minha língua
Quero que você me raspe nas paredes
E que fique louco como você me fez ficar

Alguém que não se preocupa
é alguém que não devia
Tenho tentado me esconder
do que está errado pra mim

Você, você é tão especial
Você tem o talento de me fazer sentir como sujeira
E você, você usa seu talento para me enterrar
E me cobrir com sujeira

Alguém que não se preocupa
é alguém que não devia
Tenho tentado me esconder
do que está errado pra mim
 
Zaratustra
 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Um saco escrotal de merda comendo uma diarréia!



Amigos! Hoje eu serei sujo. Sim, serei sujo, mais sujo do que qualquer coisa que vocês julguem como degradantes. Meu objetivo hoje é ser um lixo como ser humano, é falar as piores coisas já ouvidas. Eu quero sentir a sujeira no teclado, quero cheirar o nojo e a degradação! Vou dividir por tópicos as verdades a serem ditas, acho que assim fica mais fácil de sujar essa porra toda.

Friendzone: Essa porra é uma merda inventada por garotos virgens e cuzões que acham que dando atenção, carinho, amor e respeito para uma garota ela é obrigada a namorar com eles. E a verdade é ainda pior. Esse cara vai ficar batendo punheta para essa garota o resto da vida, enquanto o babaca que trata ela como lixo é quem fode a bucetinha apertadinha dela.

Pessoas felizes: É uma merda quando vem alguém e fala "Puxa vida, aconteceu algo ótimo... bla bla bla !" Porra! Eu não ligo pra sua vida! Na verdade, pra mim tanto faz se você está feliz ou não. Eu queria na verdade que esse tipo de pessoa morresse com tijoladas no crânio, e que depois fossem estupradas com a cabeça aberta pelo tijolo... e tudo isso na frente dos filhos ou dos pais dessa pessoa. Não me importa o que você faz ou deixa de fazer. Foda-se! Eu não dou a mínima para a sua maldita existência! Não quero te ouvir falar sobre nada!

Pessoas tristes: E pior ainda é quando alguém vem falar sobre os problemas. Não digo sobre problemas de verdade, mas coisas idiotas. Brigas com namorados, "pressão dos pais", intrigas com amigos... Eu não ligo, porra! Isso é merda! Isso não é nada perto de coisas realmente difíceis da vida. Molecagem da porra, tomar no cu viu! Eu estou cansado de ouvir os mimimis das pessoas. Porra! Me falam o problema, eu falo o que acho que vai resolver a merda toda e já era. Se quiser tentar resolver a porra do problema, faz o que eu falei, ou não faz então, pra mim foda-se, eu posso estar errado também. Eu não ligo pra vida dos outros também!

"Preocupados": HAHAHAHAHAHAHA! Não tinha forma melhor de falar dessa merda do que começando com uma risada falsa e sarcástica. Existem pessoas que se preocupam e falam "Não faça isso, vai te fazer mal... Você tem que parar com isso, ou senão vai morrer cedo..." As únicas perguntas que faço são: as coisas ruins que faço comigo mesmo afetam essas pessoas de alguma forma? É claro que não! Faz alguma diferença pra essas pessoas se eu for um ser humano melhor? É claro que não! Portanto, foda-se o que elas pensam, não muda em nada o que eu faço ou deixo de fazer. Na verdade, eles não ligam a mínima também, e fazem isso meio que como um protocolo social apenas.

Aos adolescentes de merda: Puta merda, que geração de merda! Os jovens de hoje reclamam por qualquer coisa! "Ahh eu não tenho um celular foda... Ninguém me ama, sou um forever alone... Me sinto excluido pelas pessoas... Meus pais não me compreendem, e não querem pagar minha faculdade..." Eu não ligo a mínima! Eu quero que vocês se fodam com um bambu que esteja soltando muitas farpas, bem afiadas, e que essas farpas fiquem nos seus cus, e quando vocês forem cagar, que a bosta faça pressão nessas farpas, e elas entrem mais nos seus cus, e quando vocês forem limpar os cus, as farpas rasguem ainda mais as suas pregas anais, e que vocês tenham uma hemorragia e morram por causa das farpas nos cus!

Vida fácil: Odeio, como eu odeio as pessoas que tem uma vida fácil pra caralho e ficam reclamando, do tipo, caçando problema. Porra! Os pais bancam tudo, a única função é estudar, e só! Caralho, que coisa fácil! Vai se fuder viu, puta que pariu! O dia que tiver que fazer brotar dinheiro pra pagar as contas, aí sim haverão motivos para reclamar. Porra!

Namoro: Namorar é fácil pra caralho, puta que pariu! Pior são as pessoas que namoram e ficam reclamando, do tipo "Ai mano, a gente não sai muito... Acho que ele(a) gosta de outra(o) garota(o)... Estou apaixonado(a) e essa pessoa é pro resto da vida..." Pra mim tanto faz! Se tá ruim, termina, se tá bom, continua! Simples assim! Vamos falar a verdade por aqui. Certamente essa merda não vai dar certo, ai você vai ficar mal, ai tenta com outra pessoa, ai dá errado de novo, ai vai com outra, que você pode casar, mas certamente vai se frustrar, ai pode ter divórcio, e os filhos vão se fuder com isso, e no fim das contas você estará com 40 anos, divorciado, gordo e sem perspectiva alguma pra essas porras de relacionamentos. Quem estamos querendo enganar? Os homens querem comer, as mulheres querem dar, pra que uma porra de um protocolo social em que tem de haver mimimis entre o casal, presentinho, falar sobre o dia. Eu não ligo a mínima pra essa porra! Sabe, foda-se! O cara não quer saber da porra do dia da namorada, pra ele tanto faz e ele fica de mimimi só porque ele quer comer a garota, é só isso. Ele só quer meter o caralho dele bem no fundo da buceta dela, só isso! E não há nada de errado nisso. O foda são os mimimis, puta que pariu, estou cansado disso!

Auto-enganação: As pessoas tentam fingir que existem objetivos futuros, para confortar que no presente sua existência não vale nada e eles são só uns lixos que andam por aí fingindo serem felizes.

A verdade sobre os planos de vida: Quando se tem vinte e poucos anos, sonha-se muito... Mas a verdade, é que seu sonho não vai se tornar realidade. Pode ficar triste com isso, eu não ligo! Tanto faz pra mim, se você vai conquistar o que almeja. No fim de tudo, você só estará frustrado com a sua vida e pensando em tudo que poderia ter feito para realizar aqueles sonhos juvenis. Mas a verdade é que nunca você vai alcançar o que você quer, sempre a frustração vai derrubar os sonhos. Então mata essas porras desses objetivos agora, e aceita que sua vida vai ser uma merda para sempre!

O casamento: É muito bonitinha a ideia do casamento... Uma mulher, uns filhos, um bom empreguinho... Mas a verdade é que sempre é uma merda, e sempre vai dar merda, e você vai construir, construir, construir e construir, e no fim vai dar merda, vai tudo desmoronar... Sua esposa vai te trair, vocês vão se separar, e então você será frustrado e vai passar a entender que o amor está morto! E foi o próprio ser humano que o matou!

Eu não ligo para as opiniões alheias, quero que todos se fodam, vão tomar no cu, e pra mim tanto faz se você está feliz ou triste ou vivo ou morto... Na verdade, seria muito bom se você morresse com 329 facadas pelo corpo!

Zaratustra



domingo, 8 de abril de 2012

Sobre os compassivos, a destruição dos sentimentos e eterno retorno da morbidez



Amigos! Que agradável madrugada insone e alcoolatra para descorrer sobre os piores e mais nojentos assuntos da sociedade. Para meter o dedo na ferida, e destruir a crença de que o mundo é belo, e que a sociedade e o ser humano tem conserto. De que tudo o que acontece tem uma justificativa, e de que o homem que se volta para si mesmo possui algum intento na vida que não seja somente destruir os seus conceitos morais. Dói ouvir a verdade, mas parte do tratamento de sanidade incide em destruir o que chamamos de "dor" e construir o que chamo de letargia e apatia. E com essa apatia brotando, percebemos o quanto a vida pode ser fulgaz e sem sentido. Compreendemos que os sentimentos são apenas para conseguirmos manter a hipocrisia social ainda latente, e que com isso, nos sentimos mais adequados a tudo que achamos ser o certo.

O que vale a compaixão em um ser humano? Qual é o sentido do homem compassivo, quando, apesar de tudo, todos sabemos que nunca colocamos outra pessoa à frente de nós mesmos? Que, se é necessário destruir outro ser humano para que nós não sejamos destruídos, certamente faremos isso, sem hesitar? Isso é compaixão? Eu creio que não. Creio que a compaixão (assim como os outros sentimentos), é apenas uma parte da hipocrisia social. Podemos querer sim o bem para outra pessoa, mas, se outra pessoa está feliz, e nós tristes, todo o nosso sentimento compassivo não vale de nada! E pior ainda é quando uma pessoa está precisando de ajuda, e você compassivamente colabora, e quando aquela pessoa está bem e você mal, aquele individuo coloca os interesses dele acima do seu, culminando num sentimento de frustração quase mortal. A frustração é sorrateira, ela vem aos poucos, pois quando você se frustra uma vez, você ainda acredita que aquilo possa mudar, que foi apenas um deslize. Mas não. Não é isso. Porque com o tempo, você percebe que todas as pessoas acabam te frustrando alguma hora, e que isso vai ser recorrente sempre que você se expor para alguém. Aquela pessoa é detentora da sua felicidade. Ela controla o que vai acontecer com você, como você vai se sentir, quais atitudes tomará e como vai lidar com as situações. Você fica a mercê de uma pessoa que certamente colocará o egoísmo à frente da compaixão. Pronto, não resta mais nada a fazer. Por outro lado, um bom exercício para evitar isso, é ser o que chamo de homem não compassivo. É a destruição de outros seres humanos e a própria destruição. Quando você não exerce compaixão, tanto faz como as pessoas estão. Você simplesmente ouve, e aquilo entra por um ouvido e sai pelo outro. Você não se sensibiliza com aquilo, apenas compreende que o sofrimento daquela pessoa não faz diferença alguma para você. E depois, você aprende que pode destruir ela também. Você pode ser a razão do sofrimento dela, assim como outras pessoas foram a razão do seu sofrimento. E isso é estranho. Na hora existe uma alegria (falsa, como todas que existem), mas depois bate uma tristeza, o que chamo de ressaca moral. E ai que entra a sua fuga, seja alcool, drogas ou qualquer outra coisa que te faça sentir melhor naquele momento. E dia após dia, com ajuda dessas fugas, você vai aprendendo cada vez mais a não ter compaixão pelos outros, e fazer somente o que for interessante para você mesmo. Com a ascensão do egoísmo você acaba por se tornar mais forte às frustrações.

E com as fugas (elas são fundamentais nessa merda toda), você aos poucos vai destruindo os sentimentos que possam surgir. A proposta é simples, e eficaz: sempre que você sentir algo ruim, vá para a fuga. Nas horas boas, vá para as fugas. Qualquer morbidez que possa surgir, fugas. E assim um dia passa, e depois outro, e depois outro. Com as fugas, evitamos de pensar nas coisas, e assim conseguimos dispersar os sentimentos, destruindo-os pouco a pouco. No inicio são os ruins, depois os bons, e quando menos esperamos, somos somente apáticos. O sentimento de revolta e de ódio pode prevalecer ainda, mas a apatia acaba falando mais alto. Com os sentimentos destruídos, não alcançamos a felicidade, mas evitamos de sofrer. E honestamente, os momentos de sofrimento sempre prevalecem aos de felicidade, portanto a balança é favorável para a minha teoria. Uma contra-indicação desse processo é o nojo. O sentimento de nojo aparece bastante, e destrui-lo é realmente dificil. Você se enoja pelo ponto que chegou, mesmo sabendo que isso foi necessário para sua sobrevivência. E esse nojo corrói, você pensa as vezes "Mas que merda que eu tô fazendo com a minha vida?!". Então você foge, dia após dia. E com o tempo, o fim acaba aparecendo bem na sua frente. O flerte com a morte acaba sendo constante. As fugas proporcionam isso. E esse perigo, essa real possibilidade de morrer, isso acaba te atraindo. Esse medo de morrer, isso acaba te atraindo. O desconhecido sempre nos excita, mas quando os sentimentos são destruídos, a apatia é tão grande que qualquer emoção (como a real chance de morrer) nos atrai de uma forma muito forte mesmo. E isso é o que acaba gerando toda a sua satisfação de estar vivo. Soa até paradoxal isso, mas afirmo: Chega-se um ponto em que a graça da vida é buscar a morte! E isso faz parte do processo da destruição dos sentimentos.

A filosofia romântica alemã já concretizava uma teoria do eterno retorno. Mas, olhando de outro ângulo, acabei esboçando-a de forma diferente. Eu creio que a alegria é sempre momentanea, e acabamos sempre retornando a algum tipo de morbidez. Isso é fato. Nada é para sempre. Um relacionamento nunca é para sempre, ele acaba tendo um fim, inevitavelmente. O amor, que já elogiei tanto, não passa de um instrumento para concretizar o sofrimento. Não se sofre se não se ama. Por isso a necessidade da destruição dos sentimentos, porque eles se completam, e daí surge o intuito de destruir todos eles. Caso reste um, acabará culminando no surgimento dos outros, e por fim, tudo volta a ser como era antes. A morbidez sempre vai existir, mas o intuito é faze-la ser esquecida por momentos. Para isso existem as fugas. Naquele pequeno momento da sua vida, você esquece da merda que você se tornou, dos problemas que te cercam e das pessoas que te destruiram. Mas acaba voltando, e para isso é preciso estar pronto. A morbidez não avisa quando vem. Ela bate de forma repentina, às vezes um gesto, uma frase, uma palavra, tudo isso pode gerar morbidez. Fuja dela, mas não se anime. Já esteja pronto para enfrenta-la amanhã. Porque paz, sempre significa recarregar suas armas!

Zaratustra