domingo, 27 de maio de 2012

E a falta de alcool? O que provoca?



É estranho estar careta, não beber tanto, mas não sei dizer o que essa abstinência está provocando em mim. Existem dias bons e dias ruins, mas no momento, simplesmente não consigo me embriagar. Talvez isso volte, talvez não, mas o que eu sei é que as coisas não se resolvem sozinhas!

Zaratustra

Verdade Esporrádica #14



Andando pela rua encontro um velho amigo meu.

- Zaratustra, e aí como que você está?
- Ah eu estou bem. Trabalhando e me divertindo.
- Verdade! Agora o lance da morbidez acabou?

Respondo que sim, mas sei que essas coisas não acabam, só descansam...

Zaratustra

Verdade Esporrádica #13



Depois de se destruir para caralho, tentar se recuperar é realmente difícil... Não digo pelo físico, mas sim pelo emocional!

Zaratustra

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Sente-se e assista ao caos!



Amigos! Que noite embriagante! Que bela noite! Entre bebidas e cigarros, o curso da vida prossegue, e obrigatoriamente, estamos todos aqui, de forma involuntária tentando achar um propósito para o ar que respiramos. Esse ar sujo e poluído da sociedade contemporânea, que nada mais é o reflexo do que somos por dentro. Esta sujeira nos abastece dia após dia. Rimos descontroladamente dessa merda toda, e graças a isso, nos mantemos insanos ao real propósito disso tudo, e essa insanidade é o que nos mantêm sãos perante à sociedade.

Alguns dos grandes choques de uma vida são irremedíaveis. Eventualmente, é a sucessão desses choques que nos destrói de forma irreversível. O fato é que o ser humano, quanto mais se alimenta de frustração, mais se torna apático perante tudo o que o cerca. E essa apatia é o que defino com a sentença "Sente-se e assista ao caos!" Basicamente é isso que fazemos dia após dia. Não digo que tornamos a nossa vida um caos, e sim, assistimos as vidas alheias enquanto passam pelo caos. E simplesmente sentamos e assistimos essa porra toda, sem esboçar a menor reação. O altruísmo é uma das maiores mentiras da sociedade, sempre foi, porém hoje, a nossa percepção para essa máxima é muito mais clara do que anos atrás. O ser humano é egoísta por natureza. Não digo no sentido estritamente psicológico da coisa, mas sim antropologicamente. Todo animal (e o ser humano não deixa de ser um, apesar de sua habilidade cognitiva), sempre age em benefício próprio. O altruísmo só existe se existirem benefícios mutuos. Caso ocorresse um malefício ao individuo propulsor desse altruísmo, ele certamente não existiria. Vamos usar os relacionamentos como exemplo. Tomemos um rompimento entre um casal de namorados, algo trivial. Vamos supor que o rapaz ainda ame a garota, e essa ruptura destrua ele de verdade, seus mais puros sentimentos. Graças a essa separação, ele se entregua ao alcool e às drogas, claramente colocando em risco sua vida. Porém, a garota, está muito feliz com o término do relacionamento. Para ela, esse término reflete um sentimento de liberdade que ela insistia há anos para ter. Convenhamos caros amigos, lhes questiono e peço uma resposta sincera: a garota reataria o romance simplesmente pelo sentimento altruísta de querer o bem do rapaz? Creio que a clareza da resposta está na construção da pergunta. Com esse simples exemplo, provo que o altruísmo é uma farsa, criada pelos falsos moralistas que fazem peso no nosso humilde planeta.

Agora vou mais a fundo na emblemática sentença que entitula este post. Gostaria de uma resposta sincera quanto à isso. Qual ser humano é mais importante para você, do que você mesmo? Falsos moralistas querendo me matar em 3, 2, 1... A sintese do egoísmo é isso. De que não existe ninguém mais importante para um ser humano do que ele mesmo. E é verdade. Podemos desenvolver sentimentos de afeto com familiares, namorados, filhos e afins. Mas sempre seremos mais importantes do que eles. Aquele conto de fadas exposto na mídia, de pais dando suas vidas para os filhos, e vice-versa, não passam de historinhas. E diria que são deveras enfadonhas. Muita bobagem! Quando não estamos envolvidos, simplesmente sentamos e assistimos ao caos. E muitas vezes, tomamos esse caos alheio, como um grande espetáculo. O entretenimento é sempre maravilhoso. Nos deliciamos com as desgraças, nos emocionamos com as viradas, nos espantamos com as surpresas... O espetáculo da vida é muito mais entretivo do que qualquer show, programa ou novela. Isso nos abastece diariamente. Sempre temos algo novo para ver, para opinarmos, para nos sentirmos superiores. E isso que nos torna sujos, isso que nos torna insanos. Mas como citei no inicio do texto, graças a essa insanidade, que é uma praga mundial, nos adequamos socialmente e nos sentimos bem por estarmos inseridos dentro do que chamo de "padrão social".

Para finalizar, gostaria de perguntar à todos que ainda não se convenceram de que simplesmente sentamos e assistimos ao caos. Você daria sua casa, seu emprego, seus bens materiais para uma pessoa que estivesse necessitando de um lar? Boa noite!

Zaratustra