terça-feira, 20 de setembro de 2011

Os seis elementos da Vida

Amigos! Eu criei uma nova estruturação para o que chamamos de "vida". Depois de expor aqui "A Tríade da Vida" (pra quem não lembra, ou não viu, aqui está o link http://fugasedivagacoes.blogspot.com/2011/08/triade-da-vida.html), eu, de certa forma, amadureci esse pensamento. Criei uma estrutura mais elaborada, mais crítica e mais coesa. É o que chamo de "Os seis elementos da Vida". Vamos à elucidação visual.





Bom, é exatamente isso. Vou explicar cada um dos elementos.

Erros -- São os objetivos falhos. As frustrações. São importantes para o amadurecimento do ser humano. Para ele ser uma pessoa melhor.

Objetivos -- Conquistas pessoais e profissionais. Incita vícios, como a soberba, a ganância e o egoísmo. Mas gera uma sensação de conforto. Caminhos para o dinheiro.

Relacionamentos -- Sentimentos, pessoas, romances, amor, amizades, sociedade em geral. Ajudam para dar uma aliviada nos problemas rotineiros. Geram descontração.

Dinheiro -- Materialismo. Recompensa por objetivos alcançados. Conforto psicológico. Força motriz da sociedade atual.

Alegrias -- Doses homeopáticas de felicidade. Tange para o lado abstrato. É o sentimento de felicidade em seu estado puro, sem falsidades.

Fugas -- Remédio para as frustrações. É a falsa alegria. Dura pouco e não resolve o problema. Mas gera um alivio e conforto momentâneo.


Enfim amigos. Se vocês forem analisar, uma coisa se opõe à outra. Por exemplo, a alegria é oposta às fugas. Você pode alcançar seus objetivos, mas sem os erros você será um ser humano pior. E isso pode atrapalhar seus relacionamentos. Mas com os objetivos alcançados, você ganha dinheiro. Enfim, é deveras complexo. Cada um analisa de uma forma. Mas o que quero expor aqui, após explicar todo esse gráfico, é que penso o seguinte: dos seis elementos da vida, só podemos ter três ao mesmo tempo. Os outros três temos que abandonar. E isso é uma missão dificil. Escolher três desses. Esse é um grande carma pra vida, e nessa hora, o nosso poder de decisão é colocado completamente à prova. Nessa hora vemos se temos uma opinião firme ou nos levamos pela maré. Pensem nisso!

Zaratustra

sábado, 17 de setembro de 2011

Sobre o Estado

Amigos! Já de antemão peço perdão pela minha ignorância. Isso porque o assunto de hoje tange muito à área das ciências políticas, e estou deveras enferrujado nisso. Jão não sou aquele cara que assiste Canal Livre e que acompanha a TV Senado (já fiz isso, sério). Atualmente estou mais no ramo da filosofia e da sociologia. Mas enfim, o tema é importante e merece atenção, portanto falarei. O Estado, sob a minha ótica é composto por cinco poderes. O legislativo, o executivo, o judiciário, a religião e a mídia. Isso compõe o que chamo de "oligarquia do poder", sendo que a população de massa é submissa a essas cinco instituições. Vou dissertar sobre cada uma delas, e no fim falo sobre o conjunto.

O poder legislativo, é o que chamo de "ponto criativo". São os nossos representantes no senado, nas câmaras dos deputados e nas dos vereadores municipais. Em tese, eles tem de analisar a sociedade e ver que tipo de lei deve ser criada para ajudar a população. A criação das leis é deveras importante, pois as leis regem as nossas vidas. Não podemos ser contraventores. Mas infelizmente, a maioria dos deputados, senadores e vereadores estão mais preocupados em criar feriados, dar nomes de ruas, criar leis que atingem uma pequeníssima parcela da população. Eles não pensam na massa. Não providenciam leis que auxiliem a massa, mas sim que a atrapalhe. E isso é foda! Puta que pariu! Caralho! Porra! Ajuda nessa porra ai caralho! Que merda. Sem a criação de boas leis, o andamento da sociedade, o crescimento ecônomico e o planejamento de melhorias é afetada. Dependemos disso, infelizmente.

O poder executivo, é o que chamo de "marionetes atrasa lados". São os prefeitos, governadores e presidentes. Eles aprovam as leis que o legislativo criam. Ou recusam. E são os que aparecem na mídia, os que dão a cara pra bater, os que sorriem para as câmeras e que enganam o povo. Por isso o título de marionetes. Na verdade eles são objetos do legislativo. Somente isso. O legislativo utiliza deles como bem entender, e por isso eles são facilmente manipulados. E são atrasa lados porque quando o legislativo sugere uma lei boa (o que é raro pra caralho!), eles vetam, após analisar o orçamento. O medo de um déficit na balança comercial é alto demais para colocar em prática uma lei que obrigue as escolas públicas a terem um computador para cada aluno, por exemplo. E isso que acho foda cara. Eles vetam leis importantes por questões financeiras, mas fazem questão de aumentar o próprio salário quando convém. Foda!

O poder judicíario, é o que chamo de "julgadores baratos". É tudo o que tange às leis, como juízes por exemplo. O dever deles é julgar pessoas que infringem as leis, de acordo com o que existe na constituição e nos códigos penais. O que eu acho foda são as brechas da lei, e como elas são utilizadas. Porra! Primeiro que não deveria haver brechas, e sim "preto no branco". Mas enfim, já que há, vamos conviver com elas. O que é um cu sujo é o fato de alguém com dinheiro, que paga um bom advogado, comete um crime, e esse bom advogado expõe ao juiz as brechas na lei e conseguem abrandamento da pena, ou completa isenção. O pobre, que comete o mesmo crime, mas não possui advogado, pega 30 anos de prisão. Caralho! Se tem a porra da brecha, todos deveriam usá-las. Caralho!

A mídia e a religião colocarei juntos. É o que chamo de "manipuladores", pois eles tem a função de manipular a sociedade, para amaciar os problemas dos outros três poderes. Em resumo, é entreter a população para que ela não pense. E isso é importante pra caralho pro Estado. É isso que mantém a corrupção, as brechas da lei, as leis de merda do legislativo. É como a política do pão e circo de Roma, em que a população era enganada descaradamente e aceitava tudo numa boa, por causa da porra do pão e da porra do circo. É isso que ambas fazem. Manipulam a massa e favorecem a desigualdade social. Criam ideias e opniões, sobre assuntos triviais, mas também sobre assuntos importantes, como política, por exemplo. Uma religião ou um canal midiático pode facilmente eleger um presidente ou um deputado, sem que a sociedade perceba isso. É foda!

Portanto, o Estado é uma máquina, aonde fomos lançados sem poder escolher estar aqui ou não, e que agora temos que nos enquadrar. E essa máquina jamais morrerá. Mudam ideologias, mudam conceitos, mudam formas de governar, mas o estadismo sempre será recorrente em todas as sociedades humanas. E infelizmente é isso que teremos pra todas as nossas jantas até o dia de nossa morte.

Zaratustra

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sobre o poder de decisão

Amigos! Existem algumas coisas na vida que são deveras triviais, mas possuem uma influência monstruosa em nossas vidas. É o caso do nosso bem maior. É a única coisa que certamente sempre teremos. O nosso poder de decisão, ou poder de escolha. Por mais que tenhamos menos possibilidades de escolha, sempre temos uma escolha. E hoje analiso o poder disso e como é fascinante sua existência.

Ano passado, conheci a metafísica aristotélica. Em tese ela acredita que uma atitude sua tem influência (indireta, mas real) na existência de outra pessoa, ou de outro ser vivo. Isso significa que algo que você faça aqui, no Brasil, pode influenciar em alguma outra parte do mundo, em alguém que você não conheça. Bom, eu não vou tentar explicar as questões dos cálculos astrofísicos, a questão do alinhamento do cosmos, até porque sou incapaz disso. Mas acredito na metafísica. Mesmo sem entender os cálculos. Foda-se! A metafísica é a minha religião. Creio sem compreendê-la por completo. E creio nisso. Mas esse foi só um adendo. O que quero explorar mesmo é o poder de escolha e suas consequências na sua vida.

Ainda não falei sobre o tempo aqui (preciso falar, urgentemente), mas o tempo é algo imutável, e que nunca retrocede. Sendo assim, o seu presente não tem volta (parece óbvio?) e tudo o que é feito no presente não poderá ser refeito. As vezes você pode "fazer de novo", mas já existirá a primeira tentativa de fazer. Isso não se apaga. E isso que fode muitas coisas. Esse lance do presente ser irremediável. Pare pra pensar nisso, por obséquio (de nada pela educação...). Tudo o que você faz, vai te influenciar, vai mexer com vidas próximas ou distantes da sua. Exemplos? Imagina um dia que você está mal humorado. Você pode destruir várias vidas e nem perceber. De manhã você xinga alguém no trânsito, depois no trabalho. Ai vai almoçar e o almoço demora, você xinga a atendente. Ai passa no banco, briga com o funcionário. A noite briga com a esposa. Enfim. São coisas que não tem mais volta. Isso ficará para sempre no subconsciente dessas pessoas. Não há "conserto". Já era! Parabéns! Você acaba de ajudar a matar o emocional de várias pessoas, muitas que você nem conhece.

E partindo para uma linha mais egoísta, o que você faz no presente, vai te influir no seu futuro. Seja a curto ou a longo prazo. Você estar lendo esse texto (parabéns pela perseverança...), vai mudar alguma coisa. Não digo que você vai acreditar no que digo, ou pensar no que digo, mas o tempo despendido lendo isso poderia estar sendo usado em outra atividade, que direcionaria sua vida para outro âmbito. Curioso não?

Portanto, não irei me delongar mais. Mas o que deixo de mensagem final é o seguinte: pense. Pense muito bem em tudo o que você diz, no que faz, no que pensa... Tudo é importante. Todas as decisões são importantes. Todas elas podem mudar a sua vida. Pense nisso! Seja mais calmo e consciente no que faz.

Zaratustra

Homenagem à Filosofia - Nietzsche 01

Amigos! Depois de um sono revigorante me surgiu uma ideia. Sim. Uma grande ideia! Vou homenagear os grandes filósofos que construiram um pouco do meu carater ao longo desses anos, com passagens que me marcaram. E nada melhor do que começar com Friedrich Nietzsche, em seu maravilhoso trabalho intitulado "Além do Bem e do Mal", que perscruta nas entranhas da psique humana. É linda toda a agressividade que ele demonstra no texto, toda a estruturação do criticismo. Poucos conseguem admirá-lo, mas quem o admira, o admira com vigor. Bom segue a passagem.

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"Além do bem e do mal - Parágrafo 25 - Friedrich Nietzsche"

Deixando este alegre intróito, gostaria que se prestasse atenção a uma palavra a sério, destinada aos mais sérios. Sede prudentes, filósofos e amigos do conhecimento, e preservai-vos do martírio! Preservai-vos do sofrimento "por amor à verdade"! Preservai-vos da autodefesa! A vossa consciência perde com isso toda a inocência e a naturalidade hábil, tornando-vos obstinados perante as objeções e o pano vermelho. Tornar-vos-eis estúpidos, bestas e touros quando, na luta com o perigo, a difamação, a suspeita, o ostracismo e consequências ainda piores da inimizade, tiverdes por fim que acabar por desempenhar o ingrato papel de defensores da verdade na terra, como se "a verdade" fosse uma pessoa tão inocente e tão inepta que precisasse de defensores! Principalmente de vós, cavaleiros de tristíssima figura, vós, meus senhores escondidos nos recantos, tecelões das teias de aranha do espírito! Porque sabeis perfeitamente que é indiferente que sejais vós quem tem razão e igualmente que nenhum filósofo teve ainda razão e que cada pequeno ponto de interrogação que colocais à frente das vossas palavras e doutrinas favoritas (e ocasionalmente à frente de vós mesmos) encerra uma veracidade mais digna de louvores que todos os vossos gestos solenes e argumentos invencíveis apresentados perante os vossos acusadores e juízes! Ponde-vos antes de lado! Fugi para a solidão! Conservai a vossa máscara e perspicácia para que vos confudam! Ou, quem sabe?, para que vos receiem um pouco! E não esqueçais o jardim, o jardim de grades douradas! Cercai-vos de homens que sejam como um jardim ou como música soando sobre as águas ao cair da noite, quando o dia se converte em recordação. Escolhei a boa solidão, a solidão livre, frívola e ligeira, aquela que vos dá o direito de permanecerdes bons, num sentido qualquer!

Ora, como nos torna pérfidos, manhosos e maus qualquer longa guerra que não possa travar-se utilizando abertamente a força! Como nos torna pessoais qualquer longo receio, uma longa atenção a inimigos, a possíveis inimigos! Todos esses párias da sociedade, longamente perseguidos e duramente acossados, como também os eremitas à força, os Espinosa ou os Giordano Bruno, acabam sempre por se tornar refinados vingadores e envenenadores, seja qual for a mascarada espiritual, e talvez mesmo sem o saberem (que se experimente exumar o fundamento da ética e da teologia de Espinosa!), para já não falar da idiotice da indignação moral que é, num filósofo, o índice infalível de que o humor filosófico o abandonou.

O martírio do filósofo, o seu "sacríficio pela verdade", faz transparecer o que nele havia de agitador e de comediante. Admitindo-se que até agora só tenha sido contemplado com uma curiosidade artística, pode compreender-se, a respeito de certos filósofos, o desejo perigoso de ver-se também alguma vez na sua degenerescência (degenarado em "mártir", em clamador do palco e da tribuna). Porém, perante tal desejo deve-se ter a consciência daquilo que, quando muito, se chega a ver. Somente uma sátira, uma farsa-épilogo, apenas a demonstração contínua de que a longa verdadeira tragédia terminou. Admitindo que toda filosofia tenha sido originalmente uma tragédia prolongada.

Zaratustra

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Poesias de Zaratustra 04 - Sozinho me afundo (alcoolismo)

Amigos! Segue uma poesia mista de angústia, solidão, tristeza e fugas. Obrigado.

SOZINHO ME AFUNDO (ALCOOLISMO) - ZARATUSTRA

Não acredito no mundo
Desisti da solução
O amor não existe
Só respiro solidão

Sozinho me afundo
Não prendo a respiração
Engasgo, me afogo
Em busca do afeto de um afago
Bebendo a solução
Me embriago e esqueço
De que cada dia eu padeço
E não aqueço
O que eu amo? Perdi o apreço
Não sei se mereço
Levar a vida entre tropeços

Alcoolatra, sozinho
Me afundo
Num poço sem fundo
Cercado pelo que há de mais imundo
Alcoolatra, sozinho
Me afundo
E nada mais me resta a fazer
Além de nada fazer
E ver o que vai acontecer
Se eu parar de me mexer
Enquanto sozinho me afundo
Até me afogar...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sobre a religião // Sobre o ateísmo

Amigos! Mais um dia de ócio, mais um criacionismo desenfreado e sem sentido algum. Hoje tirei o dia para assistir alguns videos de indíviduos ateus. E me bateu essa vontade imbecil de falar de religião. Respeito o que vocês leitores pensam de religião, e peço que por gentileza, não se sintam insultados com o que direi. Afinal, o blog é meu e escrevo o que eu quiser! Caralho! Bom, vou prosseguir para o raciocínio logo.

Primeiramente o mais importante. Eu não sou ateu! Está claro isso? Eu não ser ateu! Claro? Apesar de admirar algumas correntes de pensamento voltadas para o ateísmo, como o niilismo, por exemplo, e ter como filósofo preferido Nietzsche, que julgou que Deus morreu, eu ainda creio que exista uma força maior, que assiste a tudo, mas não influencia em nada. Ou seja, se você conseguiu um puta emprego, não foi Deus. Se você ganhou na mega-sena, não foi Deus. Foi você, com a sua combinação de sorte, competência e trabalho. Só por isso. Deus não fez nada. Isso vale para coisas negativas também. Se você não passou na faculdade, não é "porque Deus não quis", e sim porque você estava menos preparado, ou com menos oportunidades. Enfim, está claro meu pensamento sobre Deus.

Com relação ao ateísmo. Não há como contestar um ateu. Ele tem razão. Isso é fato. Deus é questão de crendice. Só isso. Não se prova a existência dele e nunca se provará. E para um ateu, algo que é improvável não existe. Não sou contra ateus, inclusive gosto desse ímpeto de conhecimento deles. Os ateus são muito esforçados no que tange a estudo. Admiro isso. Portanto ateísmo é questão de crença, e não deve ser condenado. É uma parcela esclarecida da população que tem sua liberdade de expressão para ser usada mesmo. E quem é contra o ateísmo deveria ser contra as descobertas da ciência, da medicina, porque são coisas que se conseguem com estudo, com esclarecimento, assim como o ateísmo.

E agora vou meter o dedo na ferida. Ou melhor. O pau no cu. A religião. O que penso sobre religião. É uma máquina de fazer dinheiro, como qualquer outra empresa, como a mídia, como o Estado. Basicamente funciona assim. Incita o indíviduo a acreditar em algo futuro, em algo supraterrestre. Acreditar que o mundo é uma merda (isso é verdade, assumo), mas que no amanhã tudo será melhor. Basta seguir o que essa religião mandar. E aí nasce a alienação. Quanto mais a pessoa frequenta a igreja, mais ela se aliena, mais se entrega a essa religião. E essa religião prega que deve ser ajudada pelo fiel, financeiramente. Porra! Dar dinheiro pra "Deus" não faz você melhor que outro. Enfim, deu pra entender o que digo. E conforme essa empresa vai enriquecendo, vai crescendo, vai ganhando poder, e seu dono cada vez mais milionário. Não é a toa que uma das empresas que mais dá dinheiro é uma igreja de esquina. Na periferia isso pode ser traduzido como "Pequenas igrejas grandes negócios".

Enfim, era isso que queria dizer. Nada contra Deus, mas sou contra a religião, as igrejas. Se você frequenta e isso te faz feliz, pois frequente então. Mas tome cuidado para não perder seu senso de criticismo, isso se a igreja já não tomou de você...

Zaratustra

sábado, 10 de setembro de 2011

Sobre a angústia - Post Proibido



Amigos! Escrevi isso na minha semana de reflexão. Estou melhor agora. Na verdade bem melhor agora, tanto que discordo com algumas coisas que escrevi, principalmente as ideias suicidas que estão camufladas no texto. Cheguei a publicar, mas retirei em seguida. Achei que é informação negativa demais, e que isso pode destruir a cabeça de algumas pessoas. Mas Sócrates leu e achou que deve ser postada. Portanto, tentem ver como uma pura análise sociólogica. Obrigado.


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*Madrugada do dia 31/08/11 para 01/09/11

Amigos! Se o dia de vocês está bom, ou ainda não começou e você está otimista, peço que por favor feche essa página. Sério. Agora mesmo. Hoje não estou com boas vibrações. Como já disse em 2008, em uma velha poesia, "não quero ser pessimista, mas não estou para otimismos..." O tema é reflexo do meu momento pessoal. Se eu pudesse explicar tudo o que sinto em uma palavra, essa palavra seria angústia. É claro que não é so angústia. Existem muitas outras coisas envolvidas, que vão além de sentimentos. Na verdade é uma ruína psicológica tão forte que os sentimentos são consequências dessa merda toda. Geralmente, quando vou postar um pensamento aqui nesse blog, penso em não escrever muito, em tentar ser o mais simples e claro possivel, em metaforizar as coisas para transmitir de forma correta o que penso. Mas hoje não. Hoje estou num dia "Foda-se". Eu quero que as coisas se fodam. Não quero seguir os malditos padrões criados pelos filhos das putas dos seres humanos. Mas ainda assim serei didático. Não consigo fazer um post só de choradeira. Preciso explicar as coisas, nem que seja minimamente.

Enfim, o que é a angústia? Ahhh e foda-se o dicionário. É muito racional para mim. Eu prefiro criar meu próprio conceito de angústia. O que eu sinto. O foda é que angústia é deveras abstrato (como todos os malditos sentimentos), e por isso permite tanger para várias vertentes. Eu penso que angústia é uma fórmula matemática. Veja:

ANGÚSTIA = TRISTEZA + ANSIEDADE

Simples, não? Pois é. A angústia é a tristeza evoluida. Me lembrei de Yugioh, quando você fundia duas cartas e fazia um monstro foda. Então, a angústia é esse monstro. Ele é mais forte do que uma simples tristeza. A angústia é aquela tristeza que você não consegue esquecer. É aquele trauma que você tem a anos e que sempre te atormenta. Sempre que estamos só tristes, ficamos nos lamentando, choramos, sofremos, mas quando menos percebemos, ela passa. Mas a angústia não. Ela faz você chorar, faz você sofrer (pra caralho!), e ao mesmo tempo ela te deixa preocupada com o futuro, gerando assim a ansiedade. E esse fator a mais é que fode tudo. Perdemos o sono, dormimos mal, ficamos tão preocupados que perdemos o ânimo para conversar, gerando muitas vezes um isolamento social. Só pensamos nela. Não temos mais outro assunto, seja com amigos, família, colegas. E como só temos a angústia em nossa cabeça, nos tornamos mudos com as outras pessoas. Afinal de contas, foda-se se você está angustiado. Isso é algo particular. Só você pode resolver. As pessoas não são obrigadas a compartilhar do seu maldito sofrimento. Elas nunca entenderiam mesmo, porque elas não ouviram o que você ouviu, não viram o que você viu, não passaram pelo o que você passou. O máximo que elas podem é dar apoio. E está ótimo isso. Elas estão fazendo o máximo por você. Tenha certeza.

Fiz uma relação das fugas com a angústia. As fugas fazem esquecermos momentaneamente a tristeza, e ajuda também a aliviar a ansiedade. Pelo menos enquanto estamos aproveitando as fugas, parece que estamos curados. Alguns até desabafam, mas nada que seja pior do que se manter sóbrio. A sobriedade te faz pensar muita besteira (claro que quando você sofre de angústia. Se você está saudavel, se mantenha sóbrio. Sério). Eu já estou chegando a um grau, em que não me motivo mais para beber. Não quero ficar alegre nem sob efeito de alcool ou drogas. Estou ficando velho pra isso. Quero só resolver o problema. Mas anos e anos de traumas de frustrações não se resolvem assim, de uma hora para a outra. Fazendo tratamento psicológico demora cerca de 10 a 15 anos, imagina sem tratamento. Por si só. É realmente complicado.

Noites mal dormidas são frequentes. Dorme, acorda, dorme, acorda, não dorme mais, fica andando de um lado para outro. Para. Pensa. Chora. Tenta dormir. Nada. Nada resolve. São madrugadas em claro. Noites de sono perdidas. Vida sendo desperdiçada. E isso tem a ver com a ansiedade. Quanto mais tentamos resolver o problema, mais pensamos nele, mais ficamos ansiosos para resolver e menos conseguimos resolver. Pois quanto mais entendemos o problema, mas tristes ficamos com a situação toda. Lembro de uma amigo meu. Inclusive, acho que ele se forma em filosofia nesse ano. Estudamos juntos. Ele me disse certa vez: "Para entendermos algo, temos que vivenciar esse algo. Se você quer entender a depressão, você precisa entrar nela, de cabeça. Quanto mais você se afundar nela, mais entenderá." E isso é realmente uma verdade. Só que só os idiotas entram de propósito. A grande maioria entra sem querer. E vão se afundando, se afundando, se afundando... Quando vemos, já está com sindrome de pânico, querendo se matar. É perigoso. Tem que ter cuidado. Por mais que pareça díficil, tem que haver sempre algo que te motive a acordar. Mas preferencialmente algo seu, particular. Se eu não tivesse minha motivação para levantar todos os dias eu estaria perdido. Existe uma música, que diz o seguinte: "O tempo ruim vai passar, é só uma fase. O sofrimento alimenta ainda mais a sua coragem." Isso me motiva. Acreditar que tudo ainda vai passar. Acreditar que algum dia, todos os meus traumas e angústias irão simplesmente sumir.

Lembro de um filme que assisti, chamado Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças. Porra! Precisa fazer uma merda daquelas para a vida real! Mas sem ser só para paixonites adolescentes. Para traumas piores. Para coisas piores. Que inveja sinto da ficção. Que inveja sinto das pessoas que conseguem passar por essas coisas com um porre monstro e uma ressaca infernal. Que inveja... As vezes as coisas não são tão simples assim. Por vezes o sofrimento se instala de tal forma em nós que por mais que tentamos nos livrar dele, ele não sai. Ele se apodera de nosso psicológico, o destrói e depois vai para a área emocional, devastando sem dó.

Enfim, não disse tudo o que queria, porque os pensamentos se perderam no caminho e minha mente já não está trabalhando muito bem depois de quase uma semana sem dormir direito. Fora tudo o que disse aqui. Mas depois de tanta morbidez e pessimismo, vou encerrar de outra forma. Acredito ainda na esperança. Creio que isso vá passar. Mas estou perdendo as forças para continuar lutando. Estou desmotivado para tentar enfrentar. E nada motivará. Nada. O que me resta fazer é ir resistindo e esperar o tempo me dar uma resposta do que me aguarda. Obrigado.

 Zaratustra

Sobre a prudência

Amigos! Existem momentos da vida em que decidimos ser um pouco menos inconsequentes. Optamos pela prudência. Demos aquele breque nas festas, diminuimos o alcool (mas abandonar jamais!), pensamos nas coisas com um pouco mais de calma. Em resumo: temos mais foco em nossos objetivos. A não ser em casos que o objetivo principal do indíviduo é encher a cara todos os dias da semana e farrear pra caralho. Mas isso provavelmente é o objetivo de alguém descrente com o futuro.

Enfim, existem vários motivos que levam um ser humano à prudência. Eu percebi, pela minha experiência de vida (é verdade, sou um idoso mentalmente), que um dos fatores mais relevantes é o ínicio de um namoro. A pessoa tende a se sentir mais madura, e para de ser tão inconsequente. Na verdade ela tem em quem pensar na hora em que ameça virar uma garrafa de vodca pura goela abaixo. Tem em quem pensar quanto à ressaca do dia seguinte, que irá prejudicar aquele rolezinho careta no shopping. Tenta se mostrar mais sério, para criar um vínculo de confiança com o seu (ou a sua) parceiro(a). Mostrar que ele tem potencial para lhe dar segurança e conforto no futuro. Ser um bom pai (ou mãe). Enfim, acho que isso está claro. O relacionamento incita a pessoa ao amadurecimento, à racionalização das coisas. E isso gera automaticamente a prudência. Uma coisa está atrelada à outra.

Outro motivo que leva alguém a se endireitar, é relacionado ao amor também. Mas ao amor ao dinheiro, ao sucesso, à consolidação profissional. Quando o indíviduo tem uma perspectiva de futuro no que tange ao emprego, ele decide que isso é o que importa na sua vida. Essa é a sua prioridade master. Ele quer que as baladas se fodam, quer curtir as coisas nas horas certas. Não quer se prejudicar profissionalmente por diversão. Quer saber a hora das coisas. Em resumo: quer ter equilibrio. Assim ele aproveita a vida sem joga-la fora. Se diverte sabendo que seu futuro parece lhe reservar algo bom, algo construtivo. Um bom emprego vai se converter numa boa casa, num bom plano de saúde, num bom carro. E por mais desgastante que seja o emprego, por mais que ele trabalhe e se esforce, sempre haverá uma folga para ele fazer o que quiser. Se no dia seguinte ele estiver de folga, ele pode fuder com tudo, tomar um porre monstro e foda-se. Curte a ressaca sem dores de cabeça (do trabalho claro!).

A prudência é importante pra caralho! Ela diferencia os homens dos garotos. Você deixa de ser moleque quando delimita seus focos e se mantêm neles. Afinal, bebedeiras, porres, baladas, putas, sempre haverão. Mas se em um dia você decepciona seu chefe, você pode ter destruído seu futuro profissional. E se você decepciona sua namorada, você pode ter magoado a pessoa que seria a certa para ser sua companheira pelo resto da vida. Portanto, foco! Foco manolos!

Zaratustra

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Poesias de Zaratustra 03 - Vida

Amigos! Mais uma semana, mais um versativo. A angústia em forma de palavras. Obrigado.

VIDA - ZARATUSTRA

Ideais. Preciso de ideais
Mantenho minhas ideias intactas
Apesar das adversidades presentes
Meus objetivos se mantêm coerentes

É deveras curioso
Quando eu fico ocioso
O tempo para, fico nervoso
Viver é estar ansioso

A vida não passa de uma armadilha
Armados, juntos à matilha
Desses lobos imundos chamados de seres humanos
Nos cercamos de dúvidas e enganos

Estou cansado dos filhos das putas
Que perdem as suas condutas
Simplesmente por não terem essência
Se tornam o simulacro da demência

O ódio me envolve com sua força
E essa força se torna morbidez
O frio me aquece nesse momento
E a vida muda para a morte. Meu salvamento

Envolto em pensamentos sem nexo e perdidos
Arrancado da vida, vou para o lado dos esquecidos
E isolado da vida, me tornei a morte
Que aparece para ficar, nesse momento de má sorte

O suicídio é uma opção
E a vida será então
Somente uma palavra vazia
A morte será a realidade
E o sofrimento acabaria
Sei que essa é uma verdade
Que tenho certeza achar correto
Mas serei mais esperto
E me afundarei em angústia, ódio e lágrimas
Até que por fim eu morra de tristeza

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Reflexão Sobre a Esperança (ou algo do gênero)

Boa tarde.
Sei que faz um tempo que não posto nada de interessante (isso se algo que eu já postei até hoje pode ser chamado de interessante). Enfim, o fato é que estou um pouco afastado da filosofia. Na verdade estou um pouco afastado de tudo. Meu pensamento está preso em outra coisa e não consigo mais ficar sentado horas refletindo e pensando sobre as coisas. Mas estou aqui hoje para falar um pouco sobre uma coisa que muitos dizem que temos que ter: Esperança.
Primeiramente, o que é a Esperança? De acordo com meu dicionário Michaelis, editora Melhoramentos, oitava edição, ano 2006, página 313: "1.Ato de esperar o que se deseja. 2.Confiança em conseguir o que se deseja. 3.O que se espera ou deseja".  Mas vamos ser francos, caros leitores, nenhuma definição técnica consegue reproduzir fielmente aquilo que sentimos. Esse é um dos principais motivos pelos quais eu tenho grande dificuldade em me expressar as vezes e mostrar os meus pontos de vista. Mas tendo em vista que já nos familiarizamos com o termo técnico dessa palavra de acordo com o dicionário, vamos refletir um pouco sobre ela.
Uma das grandes necessidades que o ser humano tem é possuir o controle sobre as coisas. Dizemos que gostamos de surpresas, mas no fundo nada é mais confortável do que saber quais vão ser os resultados de nossas ações. Realmente, algumas surpresas são agradáveis, enquanto outras são desastrosas. Enquanto estamos com o controle das coisas estamos bem, e é fácil sentir bem nessas situações. É fácil falarmos que basta ter Esperança. Mas e quando os resultados dependem de outra pessoa? E quando a maior parte de nossa felicidade está nas mãos de outra pessoa? Nesse caso, amigos, é que precisamos da verdadeira esperança.
Alimentamos a esperança quando aquilo que mais queremos não está em nossas mãos e não depende só de nós para alcançar nossa felicidade. Apelamos para a religião, crendices, orações, pensamentos positivos e outras coisas que poderão nos fazer sentir um alívio momentâneo enquanto esperamos. E é por isso, amigos, que gostaria de me desculpar por esse post mal elaborado e sem concentração de minha parte. Estou em um momento onde a esperança é a única coisa que me resta e não posso fazer nada alem de esperar. E por favor, Deus, caso esteja aí, não me deixe voltar para a tristeza...

domingo, 4 de setembro de 2011

Sobre o espírito positivo



Amigos! Após mais um dia de trabalho, chego às tormentas de meus pensamentos. E nem tudo no mundo é morbidez e depressão. Comte já demonstra isso na sua obra "Discurso sobre o espírito positivo", em que analisamos um lado mais progressista da sociedade. A expressão "positivista", não segue obrigatoriamente o sentido de algo "bom", mas sim uma nova visão da filosofia analítica metafísica.

Pois bem. A visão positivista das coisas prega algo que quero compartilhar. Ao contrário de muitas outras correntes filosóficas, que buscam entender a "coisa em seu todo", o positivismo é simples e objetivo. Ele não quer saber da história da coisa, não quer saber como algo se tornou o que é, e nem o que essa coisa pode se tornar no futuro. Enfim, o que direi agora é uma comparação a grosso modo, mas o positivismo é parecido com o carpe diem. Ou seja, ele vive o atual e foda-se o resto. Essa visão demonstra, ao menos para mim, que ser positivo não é acreditar que o futuro será melhor, e sim que o seu presente é tão foda que você nem precisa pensar no futuro. Muito menos no passado. Sua fase atual é a melhor de sua vida, e a cada minuto que passa, sua vida vai melhorando, uma vez que o seu presente sempre supera seu passado em questão de felicidade. E o futuro, não que seja pior, mas apenas o positivista não pensa nele, pela satisfação com o presente. Confuso? Imagino que sim. Imagine uma estrada. No inicio dessa estrada, ela é esburacada, mas você está satisfeito com ela. Conforme você progride, a estrada vai melhorando, e você vai se satisfazendo mais. Assim infinitamente (ou até você morrer né???).

Outra coisa interessante no positivismo é a crença e o gosto pela sociedade. Muitas correntes filosóficas, inclusive que fui ou sou adepto, como o existencialismo e o niilismo, são críticos com a sociedade. Muitas acreditam que a sociedade é um fardo, algo maligno para a essência do ser humano. O positivismo, por outro lado, acredita que devemos nossa vida à sociedade. Não exatamente a vida, mas o que vivemos. Os objetivos conquistados que constroem simulacromaticamente o conceito de vida. Ele acredita que o homem sem a sociedade não seria nada (o que de fato faz sentido), e que devemos valorizá-la. Eu sou suspeito para falar sobre sociedade. Sou descrente. Acho que o ser humano está regredindo conforme os anos passam. Mas não posso negar que nossos objetivos conquistados se devem à maquina social. Mas contesto que a sociedade é completamente benéfica. Da mesma forma que conquistamos objetivos, conhecemos frustrações. Na mesma proporção. Na minha visão, não devemos valorizar o corpo social como responsável pela conquista dos nossos objetivos, e sim valorizar nós mesmos. Afinal, por mais que a sociedade ajude, se você não corre atrás das coisas, elas não são ganhas.

Portanto, acho que o positivismo, como toda e qualquer corrente filosófica, vem para somar conhecimento, e merece atenção. É claro que não falei tudo da obra de Comte. Citei só dois aspectos que atrairam minha atenção. Todos sabemos que uma corrente filosófica é deveras complexa para resumir em dois paragráfos, mas espero que isso tenha acrescentado algo para vocês, caros leitores.

Zaratustra

sábado, 3 de setembro de 2011

Sobre o papel social



Amigos! Estou de volta! Depois de uma semana de dramas e reflexões, acabei acertando algumas coisas. Outras ainda estão pendentes, mas nada que atrapalhe a minha integridade filosófica, como era o caso. Alguns trolls filhos das putas podem dizer: "Mas Zaratustra, você disse que ficaria pelo menos um mês afastado e mimimi..." Só digo uma coisa. Foda-se! Pau nos seus cus sujos! Caralho! Disse três coisas. Enfim, é isso que tenho a dizer. E o assunto de hoje é o papel social.

Eu amo sociologia. Mesmo. E uma coisa que a sociologia ensina, é a questão do papel social. O conceito é simples. Segundo Peter Berger, cada indíviduo tem um papel dentro da sociedade. Cada um cumpre um papel, representa algo. E assim temos a sociedade. Cada um em uma função. Simples.

Se cada um cumpre o seu papel social, a sociedade funciona como um relógio (Durkheim já dizia isso...) e as coisas progridem de forma correta. A grande questão para as pessoas é encontrar o seu papel social. Isso tanto profissionalmente quanto como nos relacionamentos. A questão do papel profissional é importante. A grande maioria das pessoas são frustradas porque trabalham em coisas que não condizem com o seu papel social. Digo que o trabalho desse indíviduo não reflete o que ele representa dentro da máquina social. Particularmente afirmo que o meu trabalho é uma representação exata da minha pessoa. Por isso gosto dele. Tem pessoas que não conseguem alcançar o trabalho que desejam, e se frustram. Mas se essa pessoa não conseguiu, é porque esse trabalho não é integrante de seu papel social, e sim de outra pessoa.

A questão do papel social nos relacionamentos com outros seres humanos é ainda mais complexa. Porque trabalho é algo concreto, já os relacionamentos são abstratos. Isso fode muita coisa. Existem algumas coisas que fazem um ser humano surtar. Uma dessas coisas é não representar seu papel social. Digo de pessoas que tentam ser coisas que não são. Isso é foda. É claro que até esse indíviduo achar seu lugar social, ele vai ter que surtar as vezes. Quando a pessoa entende seu papel social, e aceita isso, ela progride normalmente dentro da sociedade, sem maiores entraves.

Portanto, Peter Berger estava certo, quando definiu axiomaticamente a questão do papel social. Temos que saber quem somos, como somos e aceitar isso. Aceitar o que nós somos dentro da sociedade. Tendo isso em mente, é só deixar o tempo correr, ganhar um dinheirinho e tentar ser feliz.

Zaratustra