sábado, 17 de setembro de 2011

Sobre o Estado

Amigos! Já de antemão peço perdão pela minha ignorância. Isso porque o assunto de hoje tange muito à área das ciências políticas, e estou deveras enferrujado nisso. Jão não sou aquele cara que assiste Canal Livre e que acompanha a TV Senado (já fiz isso, sério). Atualmente estou mais no ramo da filosofia e da sociologia. Mas enfim, o tema é importante e merece atenção, portanto falarei. O Estado, sob a minha ótica é composto por cinco poderes. O legislativo, o executivo, o judiciário, a religião e a mídia. Isso compõe o que chamo de "oligarquia do poder", sendo que a população de massa é submissa a essas cinco instituições. Vou dissertar sobre cada uma delas, e no fim falo sobre o conjunto.

O poder legislativo, é o que chamo de "ponto criativo". São os nossos representantes no senado, nas câmaras dos deputados e nas dos vereadores municipais. Em tese, eles tem de analisar a sociedade e ver que tipo de lei deve ser criada para ajudar a população. A criação das leis é deveras importante, pois as leis regem as nossas vidas. Não podemos ser contraventores. Mas infelizmente, a maioria dos deputados, senadores e vereadores estão mais preocupados em criar feriados, dar nomes de ruas, criar leis que atingem uma pequeníssima parcela da população. Eles não pensam na massa. Não providenciam leis que auxiliem a massa, mas sim que a atrapalhe. E isso é foda! Puta que pariu! Caralho! Porra! Ajuda nessa porra ai caralho! Que merda. Sem a criação de boas leis, o andamento da sociedade, o crescimento ecônomico e o planejamento de melhorias é afetada. Dependemos disso, infelizmente.

O poder executivo, é o que chamo de "marionetes atrasa lados". São os prefeitos, governadores e presidentes. Eles aprovam as leis que o legislativo criam. Ou recusam. E são os que aparecem na mídia, os que dão a cara pra bater, os que sorriem para as câmeras e que enganam o povo. Por isso o título de marionetes. Na verdade eles são objetos do legislativo. Somente isso. O legislativo utiliza deles como bem entender, e por isso eles são facilmente manipulados. E são atrasa lados porque quando o legislativo sugere uma lei boa (o que é raro pra caralho!), eles vetam, após analisar o orçamento. O medo de um déficit na balança comercial é alto demais para colocar em prática uma lei que obrigue as escolas públicas a terem um computador para cada aluno, por exemplo. E isso que acho foda cara. Eles vetam leis importantes por questões financeiras, mas fazem questão de aumentar o próprio salário quando convém. Foda!

O poder judicíario, é o que chamo de "julgadores baratos". É tudo o que tange às leis, como juízes por exemplo. O dever deles é julgar pessoas que infringem as leis, de acordo com o que existe na constituição e nos códigos penais. O que eu acho foda são as brechas da lei, e como elas são utilizadas. Porra! Primeiro que não deveria haver brechas, e sim "preto no branco". Mas enfim, já que há, vamos conviver com elas. O que é um cu sujo é o fato de alguém com dinheiro, que paga um bom advogado, comete um crime, e esse bom advogado expõe ao juiz as brechas na lei e conseguem abrandamento da pena, ou completa isenção. O pobre, que comete o mesmo crime, mas não possui advogado, pega 30 anos de prisão. Caralho! Se tem a porra da brecha, todos deveriam usá-las. Caralho!

A mídia e a religião colocarei juntos. É o que chamo de "manipuladores", pois eles tem a função de manipular a sociedade, para amaciar os problemas dos outros três poderes. Em resumo, é entreter a população para que ela não pense. E isso é importante pra caralho pro Estado. É isso que mantém a corrupção, as brechas da lei, as leis de merda do legislativo. É como a política do pão e circo de Roma, em que a população era enganada descaradamente e aceitava tudo numa boa, por causa da porra do pão e da porra do circo. É isso que ambas fazem. Manipulam a massa e favorecem a desigualdade social. Criam ideias e opniões, sobre assuntos triviais, mas também sobre assuntos importantes, como política, por exemplo. Uma religião ou um canal midiático pode facilmente eleger um presidente ou um deputado, sem que a sociedade perceba isso. É foda!

Portanto, o Estado é uma máquina, aonde fomos lançados sem poder escolher estar aqui ou não, e que agora temos que nos enquadrar. E essa máquina jamais morrerá. Mudam ideologias, mudam conceitos, mudam formas de governar, mas o estadismo sempre será recorrente em todas as sociedades humanas. E infelizmente é isso que teremos pra todas as nossas jantas até o dia de nossa morte.

Zaratustra

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