sábado, 3 de setembro de 2011

Sobre o papel social



Amigos! Estou de volta! Depois de uma semana de dramas e reflexões, acabei acertando algumas coisas. Outras ainda estão pendentes, mas nada que atrapalhe a minha integridade filosófica, como era o caso. Alguns trolls filhos das putas podem dizer: "Mas Zaratustra, você disse que ficaria pelo menos um mês afastado e mimimi..." Só digo uma coisa. Foda-se! Pau nos seus cus sujos! Caralho! Disse três coisas. Enfim, é isso que tenho a dizer. E o assunto de hoje é o papel social.

Eu amo sociologia. Mesmo. E uma coisa que a sociologia ensina, é a questão do papel social. O conceito é simples. Segundo Peter Berger, cada indíviduo tem um papel dentro da sociedade. Cada um cumpre um papel, representa algo. E assim temos a sociedade. Cada um em uma função. Simples.

Se cada um cumpre o seu papel social, a sociedade funciona como um relógio (Durkheim já dizia isso...) e as coisas progridem de forma correta. A grande questão para as pessoas é encontrar o seu papel social. Isso tanto profissionalmente quanto como nos relacionamentos. A questão do papel profissional é importante. A grande maioria das pessoas são frustradas porque trabalham em coisas que não condizem com o seu papel social. Digo que o trabalho desse indíviduo não reflete o que ele representa dentro da máquina social. Particularmente afirmo que o meu trabalho é uma representação exata da minha pessoa. Por isso gosto dele. Tem pessoas que não conseguem alcançar o trabalho que desejam, e se frustram. Mas se essa pessoa não conseguiu, é porque esse trabalho não é integrante de seu papel social, e sim de outra pessoa.

A questão do papel social nos relacionamentos com outros seres humanos é ainda mais complexa. Porque trabalho é algo concreto, já os relacionamentos são abstratos. Isso fode muita coisa. Existem algumas coisas que fazem um ser humano surtar. Uma dessas coisas é não representar seu papel social. Digo de pessoas que tentam ser coisas que não são. Isso é foda. É claro que até esse indíviduo achar seu lugar social, ele vai ter que surtar as vezes. Quando a pessoa entende seu papel social, e aceita isso, ela progride normalmente dentro da sociedade, sem maiores entraves.

Portanto, Peter Berger estava certo, quando definiu axiomaticamente a questão do papel social. Temos que saber quem somos, como somos e aceitar isso. Aceitar o que nós somos dentro da sociedade. Tendo isso em mente, é só deixar o tempo correr, ganhar um dinheirinho e tentar ser feliz.

Zaratustra

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