segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sobre a religião // Sobre o ateísmo

Amigos! Mais um dia de ócio, mais um criacionismo desenfreado e sem sentido algum. Hoje tirei o dia para assistir alguns videos de indíviduos ateus. E me bateu essa vontade imbecil de falar de religião. Respeito o que vocês leitores pensam de religião, e peço que por gentileza, não se sintam insultados com o que direi. Afinal, o blog é meu e escrevo o que eu quiser! Caralho! Bom, vou prosseguir para o raciocínio logo.

Primeiramente o mais importante. Eu não sou ateu! Está claro isso? Eu não ser ateu! Claro? Apesar de admirar algumas correntes de pensamento voltadas para o ateísmo, como o niilismo, por exemplo, e ter como filósofo preferido Nietzsche, que julgou que Deus morreu, eu ainda creio que exista uma força maior, que assiste a tudo, mas não influencia em nada. Ou seja, se você conseguiu um puta emprego, não foi Deus. Se você ganhou na mega-sena, não foi Deus. Foi você, com a sua combinação de sorte, competência e trabalho. Só por isso. Deus não fez nada. Isso vale para coisas negativas também. Se você não passou na faculdade, não é "porque Deus não quis", e sim porque você estava menos preparado, ou com menos oportunidades. Enfim, está claro meu pensamento sobre Deus.

Com relação ao ateísmo. Não há como contestar um ateu. Ele tem razão. Isso é fato. Deus é questão de crendice. Só isso. Não se prova a existência dele e nunca se provará. E para um ateu, algo que é improvável não existe. Não sou contra ateus, inclusive gosto desse ímpeto de conhecimento deles. Os ateus são muito esforçados no que tange a estudo. Admiro isso. Portanto ateísmo é questão de crença, e não deve ser condenado. É uma parcela esclarecida da população que tem sua liberdade de expressão para ser usada mesmo. E quem é contra o ateísmo deveria ser contra as descobertas da ciência, da medicina, porque são coisas que se conseguem com estudo, com esclarecimento, assim como o ateísmo.

E agora vou meter o dedo na ferida. Ou melhor. O pau no cu. A religião. O que penso sobre religião. É uma máquina de fazer dinheiro, como qualquer outra empresa, como a mídia, como o Estado. Basicamente funciona assim. Incita o indíviduo a acreditar em algo futuro, em algo supraterrestre. Acreditar que o mundo é uma merda (isso é verdade, assumo), mas que no amanhã tudo será melhor. Basta seguir o que essa religião mandar. E aí nasce a alienação. Quanto mais a pessoa frequenta a igreja, mais ela se aliena, mais se entrega a essa religião. E essa religião prega que deve ser ajudada pelo fiel, financeiramente. Porra! Dar dinheiro pra "Deus" não faz você melhor que outro. Enfim, deu pra entender o que digo. E conforme essa empresa vai enriquecendo, vai crescendo, vai ganhando poder, e seu dono cada vez mais milionário. Não é a toa que uma das empresas que mais dá dinheiro é uma igreja de esquina. Na periferia isso pode ser traduzido como "Pequenas igrejas grandes negócios".

Enfim, era isso que queria dizer. Nada contra Deus, mas sou contra a religião, as igrejas. Se você frequenta e isso te faz feliz, pois frequente então. Mas tome cuidado para não perder seu senso de criticismo, isso se a igreja já não tomou de você...

Zaratustra

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