domingo, 26 de maio de 2013

Cupcake!



O nome dela era Cupcake! Linda, linda mesmo. Boceta apertada, belas pernas, bebia feito louca, e tinha belos seios, redondos e firmes, mas não muito grandes. Caralhos, Cupcake era linda! Naquela festa, que ocasionamente ocorreu na minha casa, havia ficado com ela. Sim, ela era cheia de frescurinhas, mas por Deus, valia bem a pena! Fim da festa, levei ela pra casa, de carro. Beijo no rosto, abraço mais ou menos efusivo e ela estava entregue. Ainda alterada pela vodka, me disse que apareceria em casa, pra, quem sabe, beber as brejas que ainda restavam. Fui pra casa, crendo nisso. Dormi algumas horas, acordei, abri uma latinha de cerveja. Cupcake viria! A casa estava uma zona! Lavei a pia e o escorredor de louças. Lavei a louça, enxugando o que estava pra secar. Lavei minhas roupas, pendurei elas no varal, com muita calma. O chão estava um lixo. Passei pano por exatas quatro vezes naquele chão encardido. Arrumei a mesa. Preparei a comida, macarrão com alcatra. Limpei o quarto. Passei pano no chão, limpei o pó na mesa. Tirei os cabelos longos do travesseiro, aguardava ela, sim, a Cupcake! Ela não apareceu por 3 dias e 3 noites. Quando ela voltou, a casa estava uma bagunça. "Foda-se Cupcake!" Pensei, acendi um cigarro e entornei ainda mais vinho pela goela.

Zaratustra

Nenhum comentário:

Postar um comentário