sexta-feira, 3 de maio de 2013

Lei Maria da Penha



Maldita hora em que aquela vagabunda discutiu comigo numa noite de segunda-feira em que eu estava completamente bêbado! Maldita hora, caralhos, maldita hora porra! Me vi forçado a partir pra violência, algo em que eu não costumava me meter tanto... Mas se fez necessário naquele momento.

Ela caída no chão, eu socava seu rosto de forma brutal, o sangue manchava minha mão direita, a esquerda eu usava menos, portanto o sangue impregnava bem pouco. Por Deus, a cara dela estava completamente fodida! Os dois olhos roxos, os dentes quebrando nos meus dedos, o sangue escorrendo do nariz... Ela estava prestes a desmaiar de tanto que havia apanhado.

- ACORDA SUA PUTA! ACORDA! - eu gritava e dava tapinhas no rosto dela.

Ela tentava abrir os olhos, mas aquelas duas bolas roxas não conseguiam se abrir de uma forma humana. Insistia em socar ela, sempre no rosto, eu estava com raiva daquele rosto, porque aquele rosto tão lindo havia chupado o pau de outro cara! Sim, a vaca havia me traído, e merecia mais e mais socos, e mais e mais violência doméstica, e foda-se a lei Maria da Penha, eu precisava descarregar toda a minha raiva nela. Ela já estava praticamente desmaiada, era tudo mais simples naquela altura. Com a mão esquerda eu virava a garrafa de 51, e com a direita eu descarregava naquele rosto que eu tanto amava! Soquei de forma violenta, sentia a cabeça dela bater no chão e voltar no meu punho, ela talvez morresse naquela noite.

Vi que ela estava desmaiada. Me levantei, lambi o sangue nas minhas mãos, bebi mais um pouco da 51. Fui pra minha cama e consegui me masturbar com a mão que desmaiou minha ex-mulher. Caralhos, eu era um doente!

Zaratustra

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