sexta-feira, 1 de março de 2013

Eu nem sei mais de porra nenhuma... Foda-se tudo!



Bêbado, drunk
Não estou nas melhores condições
Cheirei sal, cheirei sal, isso é pesado mesmo
Nível hard mesmo
Só queria que tudo se fodesse
Que todos morressem e tudo acabasse
E se pá eu morresse também

Minha cabeça deitada
Ela quase dorme mas não chora
Foda-se tudo isso agora
Minha cabeça deitada
Não chega a lugar algum
Não conquista nada de nada com ninguém
Mas mesmo assim está desse jeito de merda

Olho pro teclado
Me desanimo pra escrever
Sério, que tudo se foda
E que eu morra amanhã

O sofrimento é foda
Cê esconde ele, mas ele está ali
E nem vai embora NEM FODENDO ESSA PORRA SOME!
Ele gosta de te foder, de te decepcionar
Sofrimento filho duma puta
Te faz mal
E se esconde em garrafas de vodka
Está lá, esperando o seu porre monstro

E, porra, eu queria, nem uso a palavra querer
Vamos usar necessidade
Que essa porra me fodesse mesmo, que me matasse
Necessito
Que isso me mate, SÉRIO PORRA ME MATA AGORA EU TENHO VONTADE REAL DE MORRER!
Mas não rola
No máximo um salzinho suave que abre o nariz
E que faz os olhos chorarem
Mas nada além disso

Morbidez, morbidez sem fim
O que me resta é tentar chorar
Lágrimas que não saem
E enquanto isso bebo
E bebo muito, mando sal, bebo demais, talvez, eu disse talvez, que fique claro
Pela Liza
Mas acho que bebo por mim mesmo, no fim das contas mesmo
E rolo na escada
"Acorda Carlos, que caralho, acorda!"
Minha mãe me acorda com uma bica na cabeça
E acordo suave.
Bebo todos os dias
O amor morreu
As lágrimas morreram
Eu nem sei mais de porra nenhuma...
Foda-se!

Zaratustra

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