segunda-feira, 11 de março de 2013

Abraçando a ideologia canalha




Eu costumava ser daqueles sujeitos romãnticos, daqueles que amam as mulheres, escrevem poesias, ligam, perguntam se estão bem, se dispõe a ajudar elas, trata elas como um legitímo cavalheiro. Era o que chamamos de "rapaz pra casar", me virava bem em casa, preparava uma comidinha até que bem tranquila, e ainda por cima sabia me virar bem na cama, não era um fodelão, mas satisfazia bem.

Mas ultimamente, baseado em recentes estudos sociológicos feitos por mim mesmo, constatei que os canalhas que se dão bem, eles que fodem as mulheres, tanto as putas como as "perfeitas", e os caras românticos só ficavam chorando aí, por amor, pelos cantos, com suas camisetas molhadas pelas lágrimas, aqueles olhos vermelhos de tanto chorar. Decidi abraçar a ideia da canalhice, sei que não é o mais certo, mas talvez seja a opção melhor, que gerará menos sofrimento para ambos. Agora sigo a ideia de ficar com quem não gostamos, assim evitamos choradeira no término do relacionamento, aliás, nem relacionamento isso é, seria só lance carnal mesmo. Uma boa foda, um drink e nada mais!

Zaratustra

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