domingo, 3 de março de 2013

Bebendo pouco



Acordei com a ressaca mais filha da puta da minha vida. Tinha exagerado nas cervejas e nos cigarros na noite anterior. Me levantei da cama com muita dificuldade. Bateu aquela leve tonteira "caralhooooo... que merda!" praguejei até a oitava geração da pessoa que inventou a ressaca. Dei a minha tradicional coçadinha na bunda e me dirigi até o banheiro, arrastando os pés descalços no chão. Me sentei na privada, soltei um peito silencioso, mas azedo, azedo demais. Quase gorfei com o fedor daquilo. "Ahhh a melhor sensação do mundo: a cagada de cerveja matinal!" Evacuei de uma forma muito gostosa. Sempre é uma boa cagada de breja, já é tradicional, me alivia os culhões. O banheiro fica fedendo por quase 2 horas, então é pesado mesmo. Me levantei, limpei o velho cu caído e rumei ao chuveiro. Molhei o cabelo, depois o rosto, deixava a água cair pelo corpo todo. De olhos fechados eu relaxava por ali. Limpei o corpo, foi um bom banho de uns 20 minutos. Saí, me sequei, coloquei uma bermuda e acendi um cigarro. Me sentei no sofá da sala com as pernas bem abertas. Relaxava, puxava o cigarro enquanto suava o alcool da noite anterior. "Eu acho que eu tô bebendo muito... Preciso dar uma maneirada boa!" pensava enquanto tragava meu marlboro vermelho com vontade.

Resolvi me levantar, fui em direção a cozinha. Abri a geladeira, peguei uma latinha de Skol, bem gelada, abri e dei uma golada que matou metade da lata. "Não não, tô ficando louco... Eu tô bebendo é pouco! Caralho!" Dei mais uma goladinha de leve, voltei para o sofá. O dia seria longo.

Zaratustra

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