quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Qual é o limite entre a falsidade e o respeito?



Hey, hey, hey, mas vejam só quem resolveu aparecer por aqui... Sim, o Carlos, o alcoolátra degenerado com seus problemas de inconsistência psicológica vai embora (talvez apenas por esse texto) para dar abertura pro já sumido Zaratustra, o filósofo racional e pensante que não escrevia desde o ano passado. O lema do momento é: como as coisas são! E acreditem, se Zaratustra está na área, é sinal de que as coisas realmente mudaram. Pois bem, após essa pequena introdução (enrolação), vamos ao tema da reflexão "zaratustriana" de hoje.

Venho reparando em minhas análises sociais que o ser humano é muitas vezes falso. Mas quando saber o limite entre a falsidade e o respeito. Afinal de contas, é injusto ser rude ou grosseiro com uma pessoa simplesmente pelo fato de você não gostar dela. Educação é sempre bom, e os seres humanos mais sensatos prezam por isso, é a base das coisas, a base de todas as coisas. O que me intriga mesmo é que, muitas pessoas não são simplesmente respeitosas com as outras, elas são falsas descaradamente. Um exemplo ajuda a mostrar meu ponto de vista. Vamos supor que exista uma pessoa que eu não goste, nem meus amigos gostem, nem muitas pessoas gostem. Porém sempre a respeitei, sempre tivemos um acordo justo e de cavalheiros. Acho que cada um na sua funciona muito bem nesse caso. E sempre foi assim. E tenho amigos que falam mal demais dessa pessoa, muito mal mesmo, pelas costas, o que é óbvio, porque é bem mais fácil. A questão é que na frente dessa pessoa, que ele fala muito mal, existe um diálogo eu não diria profundo, não digo como melhores amigos, mas como pessoas que gostam de compartilhar interesses. Lembrando que eu trato a pessoa bem, mas não fico puxando assunto, pra mim não passa de um bom dia, uma boa tarde ou uma boa noite. E pior: esse meu amigo que trata muito bem a pessoa que ele fala mal pelas costas, diz que apenas "a respeita" e que se conversa com ela é porque ela dá assunto, ela puxa o assunto. Ok, tem alguma coisa de coerente nesse argumento, mas caralhos, quando uma pessoa não quer conversar, dois não mantêm um diálogo. Isso pra mim é pura falsidade, uma vez que eu não dou trela para pessoas que eu não quero ou não consigo conversar.

Será que eu sou insano ou insensato de não querer parecer "bonzinho demais" com as pessoas que eu julgo que não merecem isso? A linha entre a falsidade e a educação é deveras tênue, mas julgo, modéstia a parte, que eu consigo conciliar bem na maioria dos casos. Afinal de contas, ser falso com as pessoas não é mentir pra elas, é mentir pra si mesmo.

Zaratustra

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