Tudo
bem. A boa notícia é que haviam cervejas. As más notícias não precisam ser
expostas. Não me resta mais nada além de beber no feriado. Bom, não é o que
julgo de melhor, eu poderia estar com um carro e indo em bares caros, mas
honestamente, eu nem ligo mais tanto pra isso. E tenho cervejas. Eu tenho o que
comer. Eu tenho planos futuros. Acho que um algo mais estragaria tudo isso.
Olho o nascer do sol, abro os braços, sem camisa, sinto seu poder. Desmaio (então),
e bebo novamente. Existe algo contra o protocolo? Talvez sim, talvez não, de
fato, sempre odiei protocolos. Um dia meu fígado para. Um dia, meu coração
para. Um dia eu morro. Ou sou imortal. Pensar nisso é mesmo muito chato. Peraí,
vou buscar mais cervejas. O que me resta a dizer é que não brigo mais com a
vida. Eu vivo ela com intensidade. Quem não gosta, que se foda. Quem gosta, que
cole na minha casa. Beberemos juntos. Amor é uma palavra horrível. Mas tudo
bem, dizem que me amam. Eu lhes digo que amo meu estilo de vida. Dê uma golada,
beba comigo e o mundo explodirá atrás de nós.
Carlos Reis
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