terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Ser Humano como Praga

Boa noite.
Em uma de minhas conversas com nosso já conhecido Zaratustra começamos a debater sobre um post que eu fiz sobre a Racionalidade e a Comunicação. Depois de algum tempo de conversa entramos no assunto de como surgiu a necessidade de se desenvolver uma comunicação mais dinâmica e eficiente.
Convenhamos, não somos fortes, não somos ágeis, não voamos, não nadamos bem, não somos bons velocistas. Como acreditamos na teoria da evolução concordamos que talvez éramos ágeis em nos movimentar entre as árvores, mas isso não era o suficiente. Como a grande maioria dos seres vivos nós provavelmente tínhamos um predador natural. Algum outro ser que nos caçava e fazia grandes estragos em nossos bandos, controlando, de certa forma, nosso crescimento em quantidade. Oras, não era viável ficar pulando, apontando e grunhindo quando tal predador aparecia. A partir disso surgiu a necessidade de uma comunicação mais dinâmica e eficiente.
Conforme o tempo foi passando essa comunicação foi evoluindo, e como tratado no outro post, fomos nos aperfeiçoando em outras artes. Obviamente, após certo tempo, já tinhamos domínio na construção de ferramentas para serem usadas na defesa, e um predador que sozinho conseguia abater dez de nós, passou a abater uma menor quantidade, até chegar ao momento de precisarem de mais de um predador para abater apenas um de nós; até que em certo ponto esse ser deixou de ser nosso predador natural. Usarei a palavra EXTINÇÃO num contexto errôneo apenas para ilustrar melhor o raciocinio,  afinal, nosso predador não foi extinto. Apenas deixou de ser eficaz contra nós.
A partir do momento que o predador natural de uma espécie é extinto, essa espécie tende a se proliferar. Vamos pensar nas abelhas como exemplo. Temos um certo número de abelhas mantendo um certo equilíbrio por causa de seus predadores. A partir do momento que seus predadores são extintos elas tendem a se proliferar rapidamente, e tornam-se pragas. O mesmo vale para gafanhotos, sapos, o que vier em mente. Sendo assim, nada mais justo do que aceitar o fato de que somos pragas. Nos proliferamos de forma monstruosa, resultando em uma superpopulação de seres humanos. Por isso repito: Nós humanos, que nos achamos tão superior aos outros seres vivos, não passamos de pragas.

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