terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Casar, aliança no dedo, ter filhos...



Me deparei com a seguinte pergunta: será que alguém ainda curte casar, ter filhos, usar aliança nos dedos? Bom, me senti dividido. Eu até curto a ideia, mas aí é que está o problema, não se arruma uma mulher que justifique isso, manja? O problema das pessoas é que elas tem medo da solidão, e por isso ficam com qualquer um, namoram, e quando vão ver estão prenhes e divorciados. A paciência nesse sentido é bem escassa, e isso amassa minhas bolas de raiva saca? Me enoja algumas atitudes, mas cada um cada um, já dizia um velho ditado. O que a vida me ensinou é que o ser humano aprende 90% das coisas depois de errar, e pelo menos, 50% depois de errar duas vezes. E isso é uma lição valiosa. Somos seres empíricos, experimentativos, mas as pessoas acham sempre que o problema é o outro quando não dá certo, sendo que na real, o problema é com a pessoa. Aí, na afobação, no medo de ficarem sozinhas, pulam de galho em galho, relacionamento em relacionamento, e sempre dá merda, e sempre vai dar merda enquanto pensarem assim. "Ahhh como eu sofro, não acho ninguém, ahhhh meu Deus", reclamam essas pessoas, mas aí é que está o problema. As pessoas ficam pouco tempo sozinhas, tão pouco tempo que não conseguem se conhecer, não conseguem evoluir por si mesmas. Sempre são moldadas de acordo com a pessoa que estão namorando no momento, mas esse molde é muitas vezes falso, porque não é sincero consigo mesmo. A solidão tem como consequência o auto-conhecimento, e assim aprendemos a nos tornar mais seletores nos nossos relacionamentos, desistindo da ideia de engatar qualquer coisa com o primeiro babaca ou a primeira puta que apareça.

Casar, aliança nos dedos, ter filhos, parece uma boa ideia, mas a paciência não vai me fazer cometer o mesmo erro duas vezes. As coisas tem que acontecer no seu tempo, e espero que as pessoas abram a cabeça para essa forma de pensar. Acho que isso é o futuro. Acho que isso é a felicidade.

Zaratustra

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