terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A melhor parte da vida é que um dia ela acaba...



Amigos! Mais uma noite com os sentimentos niilistas (malditos, malditos sejam!) completamente aflorados. A todas aqueles que pensam como eu, que infelizmente não se vêem em outra opção, que se juntem a mim meus amigos! Peguem aquela velha dose de alcool que sempre te faz mal, aquela porção de droga que te deixa brisado e se juntem a mim. Levanto meu copo para todos vocês, meus sinceros amigos de niilismo! Vocês merecem uma dose do meu melhor whisky. Vistamos, porque não, vistamos sim, esta máscara recheada com hipocrisia da bem barata, mas que os idiotas da superfície ainda acreditam. Ahhh os idiotas, como não poderia falar dos idiotas, estes seres tão nojentos, mas que ao mesmo tempo são tão necessários para nós. Eles que nos revoltam, eles que nos sufocam por dentro. Os malditos ainda se impregnam em nós de uma tal forma, que não conseguimos nos livrar deles! Ficam sempre em nós, como o encardido de uma cueca suja. Estes bebedores de cerveja barata, alimentados à base de música ruim e mutilação audiovisual!

Vamos, vamos continuar os nossos caminhos para baixo! Para baixo, sempre para lá! Estamos munidos da nossa máscara, infelizmente é tudo o que temos neste momento. Não tentemos mudar o mundo como um todo, isso já sabemos que não funciona. Vamos tentar viver como se não houvesse amanhã, como se tudo isso fosse simplesmente passageiro e perecível. Afinal de contas, daqui não levamos nada mesmo, não é? Do que vale toda a nossa luta, para ganhar mais dinheiro, conseguir uma pessoa que amamos e ficarmos juntos das nossas famílias? Aonde chegaremos com tudo isso, sendo que no final das contas, não passaremos de meros corpos em decomposição debaixo da terra? O esforço vale mesmo a pena? Pensemos nisso meus amigos, e façamos outro brinde!

Portanto só me resta aqui frisar que a melhor parte da vida é que ela acaba um dia! Parece repetitivo (sim, tenho consciência de que sou repetitivo e cansativo muitas vezes), mas infelizmente a verdade é como um prego, um maldito prego: tem de ser martelada continuadamente nos pensamentos e nas atitudes de todas as pessoas. E que esse niilismo se mantenha entre nós, para que essa passagem momentânea pela Terra seja um pouco menos dolorosa e um pouco mais fulgaz.

Zaratustra

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