sábado, 4 de janeiro de 2014
Me assassinando
O assassino atira na minha cabeça
naquela tarde de
sol
Eu caio pra trás
como um saco de bosta
Mas a bebida não me ajudou
a ficar mais estável
Minha garota tinha que me amar
utopia
O tiro atravessa minha têmpora
esvazia meu crânio
Faz miolos se esparramarem
Engraçado
eu senti o impacto disso tudo
e ri
E acho que no fim das contas
foi indiferente
O assassino riu também
ele se sentiu feliz
o dinheiro iria cair na conta
E ele ficou de boa com isso
ele teria dinheiro,
por matar um ser humano
É pedir demais!? Isso sim
é pra mim um trabalho digno
Me atiraram um osso enquanto o caixão descia...
Zaratustra
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário