Amigos! Este post será escrito à moda da casa, da forma que eu escrevia quando o blog iniciou as suas atividades. A única diferença é a taxa de alcool no meu sangue, que caiu, digamos, consideravelmente.
Estive o dia inteiro em momento de total reflexão. Foi praticamente um retiro, em que explorei os meus pensamentos ao máximo, tendo como fundo, somente o silêncio e a tranquilidade da natureza. E infelizmente, através da reflexão, nos deparamos com algumas verdades do mundo que realmente abalam qualquer jovem que esteja inserido nesse mundo. E realmente, hoje afirmo: fiquei triste. É incrivel como hoje, pessoas comemoram o Natal, sabendo como são um peso na Terra. Não digo que todos que estão comemorando o Natal são filhos das putas (uma vez que realmente não são), mas falo daquele político que lava dinheiro público em benefício próprio, aquele advogado que mente para deixar livre da cadeia o seu milionário cliente ou ainda aquela pessoa pobre de dinheiro e de espiríto, que está envolta nesse grande lixo social e se gaba por ter comprado uma camisa da Oakley. Como é que pessoas assim conseguem celebrar uma data, que em tese, é o nascimento do filho de Deus? Como elas se olham no espelho numa data dessas? Como elas conseguem desejar "Feliz Natal" para as pessoas, sendo que, elas mesmas, não seguem sequer um ensinamento bíblico? Isso é foda. Isso é sujo. Isso realmente me enoja.
Pensei também na juventude de hoje, na adolescência mais especificamente. Outro dia, em determinado evento, observei uma garota, deveria ter cerca de 12,13 anos. E ela estava segurando uma placa, com os seguintes dizeres "Abraços Grátis". Eu não sou contra nenhum tipo de manifestação de carinho, muito pelo contrário, sou a favor que as pessoas propaguem esse tipo de ideologia. Em um mundo cada vez mais efêmero e vazio, é importante que isso seja mantido. Mas como em tudo que eu valorizo, sou a favor de que não seja vazio. Explicando melhor: quando você abraça uma pessoa que você realmente tem um apreço, aquilo tem um significado muito além do carnal. É algo romântico. Não digo só entre homem e mulher, mas amor de pai, irmão, amigo e afins (se você acha que eu sou gay, leia meu post sobre o amor... aliás, vai tomar no cu primeiro!). Aquela garota, ganhou muitos abraços naquele dia, a maioria de garotos de 12,13 anos, que estão numa puberdade da porra e só abraçaram ela para sentir o corpo de uma mulher, coisa que eles querem ao máximo nessa idade. Isso é vazio! Cadê o sentido dessa porra?! Fora que isso reflete uma carência da porra né! As pessoas se blindam com 1.000 amigos no Facebook, escrevem coisas maravilhosas na internet, mas na verdade estão carentes! Como já dizia um filósofo da música "O mal do século é a solidão". Do que adiantam ter 1.000 amizades se nenhuma delas é verdadeira? Me digam? Eu prefiro ter 5 ou 6 amigos que realmente se importam do que 1.000 que me perguntam se eu estou bem mas não se importam com a resposta! Porra! Geraçãozinha de merda essa! Puta que pariu!
E esse tipo de coisa pulsa no meu sangue, e não consigo ficar calado vendo isso. Muitos podem dizer "Mas porra Zaratustra, você fala pra caralho, mas o que você faz para mudar o mundo?" Na verdade, eu não vou mudar o mundo, e esse nem é o meu intuito. Mas garanto que me esforço ao máximo para ajudar pessoas que realmente são importantes para mim. É muito fácil você ver que seu amigo tem um problema e falar "Força aí Champz!". Porra! Eu pego os problemas dos outros como se fossem os meus (não sei se isso tá certo ou tá errado, só sou assim caralho!), e penso de todas as formas como posso ajudar essa pessoa. Eu não estou mudando o mundo! Só estou valorizando o que ainda resta de bom nessa merda dessa porra desse mundo: os verdadeiros amigos!
Portanto, se você é o tipo de pessoa que pensa como eu, que valoriza as coisas importantes, você merece um ótimo Natal, merece comer e beber pra caralho, trocar presentes, curtir a sua família e afins. Mas se você é um verme da Terra, que só tá fazendo peso no mundo, eu quero, sinceramente, que o Papai Noel te foda com todas as forças! Obrigado!
Zaratustra
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